Repórter Jota Anderson
O jornalismo desempenha um papel crucial na sociedade, servindo como um guardião da verdade, um meio para informar o público e uma voz para os cidadãos. No entanto, nos últimos anos, temos testemunhado um aumento alarmante na disseminação de informações falsas, parcialidade e sensacionalismo na mídia. Este artigo se propõe a abordar esse problema e defender a importância do jornalismo imparcial, baseado em fatos, em contraposição ao jornalismo tendencioso e venal.
Fake News: A Ameaça à Sociedade
As fakes news são informações deliberadamente falsas que são projetadas para parecerem verdadeiras e são amplamente disseminadas, muitas vezes com motivações políticas, financeiras ou sensacionalistas. Essas notícias enganosas representam uma ameaça à democracia, à confiança pública e à busca pela verdade. O jornalismo imparcial é a primeira linha de defesa contra essa epidemia de desinformação.
Jornalismo Parcial: O Perigo da Polarização
A parcialidade na mídia ocorre quando os veículos de comunicação adotam uma agenda política ou ideológica em detrimento da objetividade. Isso leva à polarização da sociedade e à erosão da confiança no jornalismo. O jornalismo imparcial busca fornecer uma visão equilibrada dos eventos, apresentando diferentes perspectivas e permitindo que os leitores formem suas próprias opiniões.
Sensacionalismo: A Busca pelo Lucro a Qualquer Custo
O sensacionalismo é uma prática que prioriza o lucro sobre a precisão e a ética. Notícias exageradas e dramatizadas são frequentemente usadas para atrair a atenção do público, muitas vezes à custa da veracidade dos fatos. O jornalismo imparcial coloca a precisão e a responsabilidade antes do lucro, garantindo que as informações sejam apresentadas de maneira justa e equilibrada.
A Importância do Jornalismo Imparcial
A Responsabilidade dos Jornalistas e das Empresas de Mídia
Para alcançar o jornalismo imparcial, os jornalistas e as empresas de mídia devem assumir a responsabilidade de:
Conclusão
O jornalismo imparcial desempenha um papel vital na preservação da democracia, na promoção da verdade e na construção da confiança pública. Combate a disseminação de fake news, a polarização da sociedade e o sensacionalismo que mina a integridade da mídia. Os jornalistas e as empresas de mídia têm a responsabilidade de adotar práticas jornalísticas imparciais e éticas, garantindo que a busca pela verdade e pela justiça seja o cerne de sua profissão, em vez de ganhos financeiros ou agendas políticas. A sociedade depende disso para um futuro mais informado e democrático.
Por Esdras Dantas de Souza, advogado, professor, jornalista, foi presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Distrito Federal, diretor do Conselho Fedral da OAB, desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal, conselheiro do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e atualmente é presidente da Associação Brasileira de Advogados (ABA).
O Dia da Imprensa é comemorado no dia 1º de junho.
A imprensa é fundamental na sociedade industrial e da informação. Por isso, preservar a liberdade de expressão e de imprensa é um dever de todas as democracias.
Quando mencionamos "imprensa" estamos incluindo os jornais e revistas, rádio e televisão. Este meios devem pautar seu trabalho pela ética e pela isenção sem favorecer nenhum lado numa reportagem.
No Brasil, o Dia da Imprensa se comemorava, até 1999, no dia 10 de setembro, por ser a data da primeira circulação do jornal Gazeta do Rio de Janeiro, em 1808, periódico da Corte.
Em 1999, a comemoração do Dia da Imprensa mudou de data e passou a ser celebrado no dia 1º de junho porque foi a data em que começou a circular o jornal Correio Braziliense, fundado por Hipólito José da Costa.
Este periódico iniciou suas publicações em 1808, mas era um jornal clandestino e começou a circular cerca de três meses antes.
Assim, em 1999 foi oficialmente reconhecido esse fato, e a Lei Ln.º 9.831, de 13 de setembro de 1999 definiu a mudança do Dia da Imprensa para 1º de junho.
ARTIGO: Ordem Democratica.