Repórter Jota Anderson
Para os amantes de um bom café, a notícia não é das melhores. O preço da bebida, que faz parte da rotina de milhões de brasileiros, atingiu o maior patamar dos últimos 28 anos. E a previsão para 2025 não é animadora: os valores devem continuar elevados, impactando diretamente o orçamento dos consumidores.
O aumento expressivo no preço do café tem explicações claras. Problemas nas últimas safras, como condições climáticas adversas e oscilações no mercado agrícola, reduziram a produção. Além disso, a desvalorização do real frente ao dólar tem encarecido a importação de insumos e afetado a competitividade do produto nacional.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a previsão para a safra de 2025 é de 51,8 milhões de sacas, o que representa uma queda de 4,4% em relação ao período anterior. Essa redução na oferta pressiona ainda mais os preços para cima, tornando o café um item cada vez mais caro para o consumidor final.
Diante desse cenário, muitas famílias precisam buscar alternativas para manter o hábito do cafezinho sem comprometer o orçamento. Algumas opções incluem a compra de marcas alternativas, o aproveitamento máximo do pó de café e até a substituição por bebidas similares. Especialistas recomendam também a compra em grandes quantidades para garantir preços mais acessíveis.
Enquanto o café segue valorizado no mercado, os brasileiros tentam driblar a alta de preços e manter viva a tradição do cafezinho diário. Resta torcer para que as condições climáticas favoreçam a próxima safra e que os preços voltem a se estabilizar nos próximos anos.
