Nesta segunda-feira, dia 21, a Polícia Civil com apoio da Prefeitura Municipal de São José do Rio Pardo, por meio das Secretarias de Saúde e de Agricultura, Meio Ambiente e Zeladoria, desmantelou um canil clandestino suspeito de maus-tratos a animais. A ação foi desencadeada após denúncias anônimas que indicavam a existência de cães em condições degradantes.
A operação começou com a autorização judicial para busca e apreensão no local. Ao chegarem, as equipes encontraram 38 cães, sendo 31 adultos e 7 filhotes, vivendo em baias pequenas, imundas e sem ventilação adequada. A situação alarmante incluía falta de luz solar, acúmulo de sujeira, além de diversos animais apresentando sinais de doenças, como febre e problemas de pele.
Tendo em vista que os animais estavam em risco de vida, optou-se pela remoção imediata. “Os cães foram levados para clínicas veterinárias credenciadas da cidade, onde receberão o atendimento necessário”, explicou Áureo Junqueira, Gestor Municipal de Agricultura.
De acordo com as informações, a estrutura do canil era precária, com baias não respeitando a metragem mínima exigida por lei e com telhados que causavam superaquecimento. Além dos cães, foram encontrados no local aproximadamente 10 periquitos australianos, também em condições inadequadas.
“A prioridade é garantir o bem-estar dos animais. Estamos documentando tudo e tomando as medidas legais necessárias para que essa situação não se repita”, afirmou Rogério Machado, Secretário Municipal de Agricultura, Meio Ambiente e Zeladoria.
O responsável pelo local não estava presente durante a ação, com isso a Polícia Civil que aguarda agora o laudo final dos veterinários que fizeram parte da ação e também dos peritos do Instituto de Criminalística de São João da Boa Vista que também realizaram a perícia no local, instaurou um inquérito policial para apurar os possíveis crimes de maus-tratos.
A secretária municipal de Saúde, Érica Penha, complementou: “O cuidado animal deve ser baseado em boas práticas, e é inaceitável que um local de criação e comercialização não respeite as necessidades naturais e comportamentais dos animais. Estamos comprometidos em assegurar que todos os animais resgatados recebam a atenção adequada e sejam tratados com respeito e dignidade.”
FONTE: Fala São José