Repórter Jota Anderson
Logo no início do governo municipal de 2017, Casa Branca adotou o modelo de terceirização para diversos serviços essenciais. Desde então, a gestão de várias áreas foi transferida para empresas privadas, como os serviços de água e esgoto, coleta de lixo, manutenção da iluminação pública e segurança patrimonial. Além disso, foram implantados o Projeto Paiê e a Agência Reguladora dos Serviços Públicos do Município de Casa Branca (Arescab), esta última responsável por fiscalizar a concessionária Águas de Casa Branca.
A terceirização dos serviços de água e esgoto foi uma das medidas mais polêmicas da gestão, com a concessão do serviço a uma empresa privada. Na época, muitos moradores expressaram preocupação com o impacto nas tarifas e na qualidade do serviço. Para garantir a fiscalização das operações da concessionária, foi criada a Arescab, que monitora o cumprimento das normas e regulações. No entanto, a população questiona quanto a Prefeitura destina atualmente para manter a agência reguladora.
A coleta de lixo, agora sob a responsabilidade de uma empresa de outra cidade, e a manutenção da iluminação pública, incluindo a troca de lâmpadas, foram outros serviços terceirizados. A segurança de prédios e bens públicos também passou a ser gerida por uma empresa especializada, contratada para proteger o patrimônio municipal.
Outro ponto de destaque é o Projeto Paiê, que atende a diversas demandas da população em áreas específicas. Esse projeto, assim como os serviços terceirizados, representa um custo considerável, e os moradores buscam saber o valor atual investido para sua execução.
Mais de sete anos após a implementação dessas medidas, a população de Casa Branca pede mais transparência sobre os custos anuais de todos esses serviços terceirizados e projetos municipais. Os valores pagos pela coleta de lixo, troca de lâmpadas, segurança patrimonial, Projeto Paiê e manutenção da Arescab são temas de grande interesse público, especialmente para entender o impacto dessas terceirizações no orçamento da cidade.
A demanda por transparência visa garantir que os cidadãos tenham acesso a informações detalhadas sobre o uso dos recursos municipais, possibilitando uma avaliação mais clara dos benefícios trazidos por essas terceirizações e projetos introduzidos pelo governo municipal desde 2017.